Algumas pessoas dizem preferir o escuro, dizem ser mais legal. Eu acho relativo.
O escuro tem lá seus perigos. Trás coisas que não vemos e que fazem mal, na maioria das vezes só percebermos essas coisas depois, quando bate a luz. Vemos que feriu, ou não.
Às vezes nem fere. Mas deixa lembranças, e, como crianças ingênuas, vamos atrás de matar a curiosidade, sem ligar para os riscos, ou sem ao menos saber que eles existem.
Confesso que muitas vezes não tive coragem para seguir em frente. Talvez por minha mente ter amadurecido cedo demais e eu saber que pode não ser seguro.
Sinto muito, mas eu ainda tenho medo do escuro!
Isso é o que costumo dizer muitas vezes, prefiro explorar coisas que eu possa ver, sentir, tocar.
Claro que há exceções, exceções que não me fazem perder o medo, mas me fazem criar uma coragem maior que ele. Coragem essa que quase me obriga a fazer tudo o que for preciso para chegar aonde quero.
No caminho vejo várias barreiras, e minha coragem me faz quebrar todas elas, me faz ir além do que posso ir.
Isso até hoje não me deixou nenhuma ferida muito profunda, porque profunda é quando machuca e dá vontade de esquecer. E essa pode até machucar um pouco, mas dá vontade de seguir em frente.
Tem dias que algo cobre essa luz que me ajuda, e eu tenho que seguir, mesmo no escuro. Passo por algumas coisas com medo de enfrentar, mas acabo indo em frente, sei que logo voltará ao normal.
Quando eu finalmente tenho a oportunidade de ver àquilo que procurava, matar minha curiosidade. Mesmo que em um curto período de tempo, me faz saber que valeu e sempre valerá a pena continuar. Pois mesmo que sem querer, aquilo já faz parte de mim, e sempre fará.
Espero sempre ter um motivo para continuar!

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